Mulheres e Agroecologia: transformando o campo, as florestas e as pessoas O método de investigação adotado permite-nos acompanhar as “trajetórias atravessadas pelas lutas” em um instigante percurso. A autora trabalha com narrativas. Faz o exercício da escuta e nos mostra a importância do ouvir. Traz à tona os aspectos subjetivos e singulares da história vivida presentes na memória das mulheres. É a experiência social peculiar e temporal, envolvendo o individual, que ganha materialidade sem se perder na memória coletiva.

É uma reflexão engajada com múltiplos e densos sentidos. Expressa um convite para pensar, agir e mudar (pré)conceitos e reorientar a práxis. Esse trabalho teórico com sentido militante desperta entusiasmo e impulsiona, especialmente, a Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), como principal expressão do movimento agroecológico no país, a manter o compromisso político de seguir promovendo a agroecologia articulada à defesa dos direitos das mulheres, da igualdade e contra todas as formas de opressão e violência. Tais tarefas são indissociáveis da construção de uma sociedade justa e sustentável.

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