Está mais fácil comprar bebidas açucaradas, como refrigerantes, porque elas estão cada vez mais baratas e comprometem uma porcentagem cada vez menor do orçamento de indivíduos e famílias. A tendência é global, mas é ainda mais acentuada nos países pobres e em desenvolvimento.

As conclusões desastrosas são de um estudo publicado em maio deste ano pela entidade americana Center for Disease Control and Prevention (CDC). Os dados reforçam uma discussão que precisa avançar rapidamente: se os países não implementarem com urgência uma política deliberada de aumento de preços para este tipo de produto, será cada vez mais difícil conter a epidemia de sobrepeso e obesidade que se espalha por todo o mundo.

Para o estudo, foram analisados dados de 82 países entre 1990 a 2016, sendo 40 países de alta renda (como Estados Unidos e França) e 42 de média e baixa renda (como Brasil e Colômbia). A partir daí os pesquisadores cruzaram informações sobre o preço real das bebidas açucaradas e o preço em relação à renda per capita dos indivíduos.

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