Ativistas que defendem o impostos para refrigerantes enfrentam violência e intimidação
por parte da indústria de alimentos não saudáveis 

A Colômbia, como muitos países da América Latina, vem travando uma dura batalha contra os altos índices de obesidade que avançam e comprometem a saúde e o bem-estar da sociedade – o que implica, necessariamente, em incomodar a indústria de alimentos não saudáveis.

As reações têm sido violentas e há relatos de tentativas de intimidação e cerceamento de liberdades. Em reportagem da rede britânica BBC, Esperanza Cerón, líder de uma entidade de defesa do consumidor, relata as ameaças que vem sofrendo desde que passou a defender publicamente um imposto de 20% sobre bebidas açucaradas: “Se não fechar a boca, você sabe quais serão as consequências”, ela se recorda de ter ouvido diversas vezes, em ameaças anônimas.

O movimento em prol do imposto vem crescendo, não só na Colômbia, assustando fabricantes de todo o mundo. Nos Estados Unidos, a indústria gastou pelo menos US$107 milhões nos níveis estadual e local desde 2009 para combater os impostos sobre refrigerantes.

A América Latina já superou os EUA como o maior mercado mundial de refrigerantes, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, com vendas as duplicando na região desde 2000, enquanto diminuíam nos Estados Unidos. Também de acordo com a OMS, as bebidas açucaradas estão entre as principais causas da obesidade e do diabetes.

A reportagem completa pode ser lida no site da revista Exame.

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