Anvisa estuda padrões mínimos para evitar que o consumidor seja enganado

Diante da vasta oferta de produtos integrais nas prateleiras dos mercados, o consumidor brasileiro tem pouca informação sobre a real composição desses alimentos. A embalagem do pão diz que é integral, mas será que é mesmo? A pergunta é tema de uma reportagem publicada recentemente pela revista Época.

Hoje, o consumidor tem muita dificuldade em obter essa resposta. Isso porque não existe no país uma fiscalização específica a respeito da composição desses produtos — um mercado que, diga-se de passagem, cresce 20% ao ano. Diante desse problema, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vem estudando maneiras de regulamentar a classificação dos alimentos ditos integrais.

O problema maior é a falta de padrão. “Produtos com 1% ou 100% de farinha integral podem trazer a classificação integral na embalagem. Essa falta de regulamentação engana quem compra. O consumidor acredita que está ingerindo uma quantidade maior de fibras mas pode estar comprando um produto com só 1% de farinha integral”, diz Ana Paula Bortoletto, nutricionista do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e membro da Aliança.

A ideia é estabelecer padrões de matéria-prima para garantir que todos os produtos classificados como integral contenham uma quantidade mínima de farinha ou cereais integrais. A Anvisa está investigando a experiência internacional e aprofundando conversas com representantes de diversos setores para avançar no processo regulatório.

A reportagem completa pode ser lida no site da revista Época.

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