Situações de vulnerabilidade e insegurança alimentar foram intensificadas pela pandemia de Covid-19 em diversas regiões do Brasil e hoje desafiam as redes de abastecimento a fortalecerem as possibilidades de acesso das pessoas à comida. No entanto, qual a origem e o valor simbólico do alimento?

“Existe uma diferença entre a comida de algum lugar e a comida de lugar nenhum. A comida de algum lugar tem origem e identidade no recurso natural utilizado, na maneira de preparar, de cultivar. A comida de algum lugar reflete o que as pessoas vivem, a disponibilidade de recursos, a biodiversidade, a cultura local”, explica o professor titular do Programa de Pós-Graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade (CPDA) da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Renato Maluf.

A relação entre o alimento, as pessoas que o produzem e os territórios em que essas pessoas habitam, portanto, será o fio condutor do segundo encontro virtual realizado pela Ação Coletiva Comida de Verdade: aprendizagem em tempos de pandemia. O seminário Territórios e sistemas agroalimentares sustentáveis acontece na tarde desta quinta-feira, 3 de setembro, com início às 17h e transmissão pelo canal da Ação Coletiva no Youtube.

O seminário será conduzido pela docente da Universidade de Brasília (UnB), Mireya Valencia, tendo como convidadas e convidados: a fundadora do Instituto Maniva e ecochef, Teresa Corção; o membro-fundador da CSA Brasil, Ariel Molina; a agricultora e integrante da coordenação do Polo da Borborema, Roselita Vitor; e o docente da Universidade Federal do ABC, Arilson Favareto. A sensibilidade da ambientação cultural será dos músicos do Duo Fuá do Cerrado, Luciana Lins e Léo Brito.

Para receber o lembrete sobre a transmissão, ative o sininho disponível no canal. Participe!

Serviço
Seminário “Territórios e sistemas agroalimentares sustentáveis”
Data: 3 de setembro, quinta-feira, às 17h (horário de Brasília)
Canal youtube da Ação Coletiva Comida de Verdade: https://cutt.ly/QfgIP0a

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