Professora da UnB, Elisabetta Recine foi escolhida para presidir o Consea pelos próximos dois anos (Fotos: Graccho/SGPR)

É com imensa felicidade que a Aliança pela Alimentação Adequada e Saudável parabeniza a professora Elisabetta Recine, integrante do nosso Núcleo Gestor, pela escolha como presidenta do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) para o mandato de 2025-2027. 

A Aliança é representada no Consea por Elisabetta Recine, professora do Observatório de Políticas de Segurança Alimentar e Nutrição (OPSAN) da Universidade de Brasília (UnB); com suplência de Ana Carolina Feldenheimer, professora da Núcleo de Alimentação e Nutrição em Políticas Públicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Ambas são integrantes do Núcleo Gestor. 

O Consea desempenha um papel importantíssimo no Brasil ao assessorar diretamente a Presidência da República na formulação de políticas e diretrizes que garantam o Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e afastem definitivamente brasileiros e brasileiras de cenários de fome e insegurança alimentar.

O Consea é composto por 72 conselheiros e conselheiras, sendo 48 representantes da sociedade civil organizada e 24 de ministros e ministras do governo federal.

Para a Aliança, estar no Consea é um passo muito importante para o avanço de agendas alinhadas ao nosso propósito de articular a temática alimentação-saúde-clima, juntamente com produção e consumo. E isso só será fortalecido dialogando com o conjunto de organizações e movimentos sociais que compõem o Conselho.

Recine lembra que não apenas os desafios internos do Brasil, mas também diversas questões do cenário internacional, estão colocados para a definição  da agenda prioritária do Conselho na direção da realização do DHAA, soberania e segurança alimentar e nutricional.

Para Recine, existe uma situação que atravessa todas as temáticas do Consea e exige ainda mais responsabilidade no momento atual: a emergência climática, que não afeta a todos e todas da mesma maneira e deixa, mais uma vez, os povos e comunidades historicamente injustiçados em situação de ainda maior vulnerabilidade. 

“Nosso papel é exigir a transformação justa dos sistemas alimentares, a reparação de violações históricas, a defesa da agroecologia, a garantia de terra e território, a sustentabilidade de uma vida digna nas cidades e nos campos, com a preservação das águas e das florestas, com comida boa e saudável no prato de todos e todas. Precisamos aprofundar o diálogo e nos articular com outros Conselhos e espaços de participação social, uma vez que o cenário político tende a deixar a nossa pauta, por mais absurdo que pareça, em segundo plano. Por isso, o significado e o valor do Consea precisa ser reafirmado e reconquistado todos os dias”, comenta Recine. 

Leia mais sobre o Consea: https://www.gov.br/secretariageral/pt-br/noticias/2025/junho/ministro-marcio-macedo-empossa-conselheiros-e-conselheiras-do-consea#:~:text=O%20Conselho%20Nacional%20de%20Seguran%C3%A7a,Geral%20da%20Presid%C3%AAncia%20da%20Rep%C3%BAblica.

 

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