Coca-Cola e outros fabricantes reportam queda nas vendas; McDonalds anuncia mudanças em lanche para crianças

Uma alimentação saudável passa, necessariamente, pela diminuição no consumo de alimentos ultraprocessados. Nesse sentido, algumas notícias recentes sinalizam que pode estar em curso uma maior conscientização e uma consequente mudança de hábitos por parte do consumidor — levando os fabricantes a repensarem seus produtos.

No mês de fevereiro, o jornal americano Financial Times publicou que gigantes da indústria de alimentos e bebidas não saudáveis registraram queda em suas receitas, fruto de uma queda também no consumo. A Kraft Heinz, por exemplo, teve no quarto trimestre de 2017 a sua sétima queda consecutiva nas vendas, dessa vez de – 1,1%. Já a Coca-Cola reportou as mais baixas vendas em 31 anos no mesmo período.

A Campbell Soup, de sopas instantâneas, registrou – 2% nas vendas orgânicas e a Danone teve sua expansão mais lenta dos últimos 20 anos. A Nestlé também desacelerou seu crescimento, levando o presidente da empresa, Mark Schneider, a afirmar que “a tendência de abandono das supermarcas de alimentos industrializados chegou para ficar”, segundo a reportagem do FT. Os dados são referentes ao mercado americano.

Na mesma semana, o McDonalds informou que um de seus produtos mais populares, o McLanche Feliz, será reformulado para responder às demandas do mercado por opções mais saudáveis. Mudanças serão implementadas gradativamente até 2022 para que a refeição tenha, no máximo, 600 calorias — atualmente, o McLanche pode chegar a quase 700 calorias aqui no Brasil. Uma das mudanças anunciadas será a inclusão de água como opção de bebida.

A reportagem do Financial Times foi traduzida pelo jornal Folha de S. Paulo  e pode ser lida em português aqui. A reportagem sobre as mudanças anunciadas pelo McDonalds foi publicada pelo portal G1 e pode ser lida aqui.

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