O modo de vida contemporâneo e o sistema alimentar vigente têm favorecido que as pessoas se alimentem mal e contribuído também para o aumento da obesidade na população brasileira. A implementação de medidas regulatórias para favorecer ambientes promotores de alimentação saudável e livres de propagandas de alimentos não saudáveis é fundamental para a reversão desta tendência.
O tema agroecologia e os orgânicos chega à revista Ideias na Mesa num momento em que a consciência sobre o que produzimos e, sobretudo, como produzimos e, portanto, o que comemos pulsa em diversos âmbitos da sociedade. Como destacado na Carta Política do III Encontro Nacional de Agroecologia, as respostas a esses questionamentos estão intimamente relacionadas à soberania alimentar dos povos, às relações de poder, à manutenção de uma vida saudável e à preservação da biodiversidade do planeta em que vivemos.
A escolha do tema obesidade para este segundo número da revista Ideias na Mesa foi motivada pela decisão de abordá-lo a partir de sua multideterminação e a partir dos possíveis caminhos que podem nos levar, enquanto sociedade, a controlá-lo e revertê-lo. Muito além de decisão individual, a obesidade é resultado do sistema alimentar predominante que molda hábitos, facilita o acesso a alimentos hipercalóricos e de baixo custo.
As desigualdades nas relações de gênero na agricultura familiar constituem um obstáculo ético e prático ao desenvolvimento rural. Elas manifestam-se em várias esferas da vida material e simbólica de agricultores e agricultoras, entre as quais se destacam a distribuição das riquezas geradas pelo trabalho familiar, a participação nos processos decisórios, a presença em espaços de sociabilidade e o acesso à informação e aos bens culturais.
O presente documento, relatório da comissão The Lancet apresenta, com um olhar inovador e ancorado em robusta análise científica feita por um grupo renomado de especialistas, a coexistência de três importantes problemas de saúde pública no mundo: obesidade, desnutrição e mudanças climáticas.
As subjetividades dos corpos LGBTQIA+, negros e periféricos que construíram essa pesquisa, qualificam o trabalho a ponto de se ter vozes geralmente silenciadas e apagadas na sociedade, na academia e nas produções científicas em geral, fazendo com que esses sujeitos afirmem suas identidades e se posicionem enquanto cidadãos.
A melhoria das condições de alimentação e nutrição e a sua estreita relação com a melhoria da qualidade de vida e das condições de saúde para todos os brasileiros é uma prioridade do Ministério da Saúde e, em especial, da Atenção Primária à Saúde (APS) no País. Para isso, é constante a necessidade de ampliação dos recursos para essa agenda.
Com o intuito de alimentar o debate em torno dessa sub-representação política e de identificar como esse segmento participa do noticiário sobre racismo e igualdade racial publicado pela imprensa no Brasil, a ANDI – Comunicação e Direitos e o Inesc desenvolveram o estudo que tem como objetivo traçar um panorama detalhado de como se dá a participação de deputados e senadores na cobertura jornalística que aborda a questão racial.
Foram analisados todos os documentos que apresentam ações de PAAS no âmbito das políticas de saúde e segurança alimentar e nutricional a partir das seguintes dimensões: (1) a abordagem das ações de PAAS; (2) os condicionantes da obesidade que pretendem afetar e (3) as potenciais disputas de interesses.