Consumidores mais bem informados são capazes de fazer melhores escolhas em direção a uma alimentação mais saudável.

Por que uma nova rotulagem nutricional para o Brasil?

A rotulagem nutricional de alimentos, tal como é hoje, não favorece nosso acesso à informação. Temos dificuldade em localizar e compreender dados que deveriam guiar nossas escolhas alimentares. E já está comprovado que o melhor modelo de rotulagem nutricional é o de alerta em formas de triângulos.

Assine a petição

Rotulagem Adequada Já!

Mensagem a ser enviada nesta campanha:

Senhores Diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa),

Considerando que é um direito básico do consumidor “a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem”, conforme previsto no Código de Defesa do Consumidor (CDC);

Considerando que as regras vigentes sobre informação nutricional nos rótulos de alimentos no Brasil não garantem o direito à informação sobre a composição e a qualidade nutricional dos alimentos devido a vários problemas de visualização e compreensão do conteúdo e de mensagens contraditórias na parte frontal da embalagem;

Considerando a experiência bem sucedida do Chile em adotar um modelo de rotulagem nutricional frontal de advertências com a utilização de texto com linguagem direta e simples, o uso da alusão gráfica do octógono que remete a uma placa de “Pare” e o uso da cor preta;

Considerando a importância do alinhamento da rotulagem nutricional com o Guia Alimentar para a População Brasileira, que tem como princípio que as escolhas alimentares devem levar em conta a extensão e o propósito do processamento industrial dos alimentos;

Considerando as recomendações de organismos internacionais de saúde incluindo a Organização Mundial da Saúde e a Organização Pan-Americana da Saúde, de que a adoção de regras de rotulagem de alimentos adequadas contribuem para melhores escolhas alimentares e consequentemente para a prevenção da obesidade, hipertensão, diabetes e outras doenças crônicas;

Considerando as evidências internacionais de que a informação nutricional complementar disposta na parte da frente da embalagem, com mensagens e símbolos simples e de fácil visualização, é benéfica para o entendimento dos consumidores e influencia na mudança da intenção de compra dos alimentos;

As organizações e pessoas físicas que assinam esta petição manifestam sua posição favorável à adoção da proposta de rotulagem nutricional apresentado pelo Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), com o apoio de pesquisadores em design da informação UFPR (Universidade Federal do Paraná), para a Anvisa.

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Mais de 90 mil pessoas apoiam essa proposta!

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Entenda porque a rotulagem no Brasil é um problema.

As crianças conseguem entender a nova rotulagem?

Veja como a nova rotulagem mudaria a vida dos adultos.

Você tem o direito de saber

 

A informação adequada sobre o que estamos comendo é um direito básico, previsto pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC). Com informações claras, podemos fazer escolhas alimentares mais conscientes e saudáveis.

quem entende OS RÓTULOS?

 

Em uma pesquisa realizada pelo Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) em 2016, mais de 70% dos participantes disseram ter dificuldade para compreender os rótulos dos produtos.

OS RÓTULOS SÃO UMA FERRAMENTA ÚTIL

 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), rótulos claros e objetivos podem ser uma ferramenta útil para nos orientar em nossas escolhas alimentares. 

Segundo a Organização Mundial da Saúde, o alto consumo de alimentos
ultraprocessados está diretamente ligado ao excesso de peso da população.

O que a Aliança defende

Defendemos a proposta de rotulagem nutricional desenvolvida pelo Idec em parceria com pesquisadores da Universidade Federal do Paraná (UFPR), amparada por diversos estudos e pesquisas científicas e de opinião, e em sintonia com recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

O que muda com essa proposta de rotulagem:

Selos de Advertência

Alimentos processados e ultraprocessados (como refrigerantes, biscoitos, sopas instantâneas, etc.) receberão selos de advertência na parte da frente da embalagem para indicar o excesso de açúcar, sódio e gorduras totais e saturadas, além da presença de adoçante e gordura trans em qualquer quantidade.

Selos de Advertência

Saiba mais

SE TEM SELO, NÃO TEM PUBLICIDADE

Saiba mais

USO MODERADO DE INGREDIENTES CULINÁRIOS

Saiba mais

Informações Legíveis

Saiba mais

Padrão de comparação nutricional

Saiba mais

LISTA DE INGREDIENTES MAIS VISÍVEL

Saiba mais

Por que a nossa proposta é a melhor escolha?

Prioriza os interesses e a saúde da população

A proposta defendida pela Aliança propõe uma solução direta a partir do uso de selos de advertência em formato de triângulo, que já se mostrou eficaz em diversas pesquisas científicas. Ela também é inclusiva, pois leva em consideração os diversos níveis de escolaridade, daltonismo, entre outras características que abrangem grande parte da população brasileira.

A Aliança é composta por mais de 30 organizações da sociedade civil que defendem o direito à alimentação adequada e saudável. Isso significa que protegemos os interesses dos consumidores, e não os da indústria de alimentos, cujo objetivo principal é o lucro.

Pesquisa confirma a eficácia do modelo EM FORMATO DE TRIÂNGULO

8 em cada 10 BRASILEIROS
entendem o que estão comendo quando visualizam um produto que utiliza selos em formato de triângulo.

Quem está apoiando essa proposta?

Além dos milhares de consumidores que já se manifestaram em defesa da revisão do atual modelo de rotulagem brasileiro, instituições e personalidades apoiam a proposta apresentada, destacando a necessidade da inclusão de uma rotulagem de advertência na parte da frente da embalagem.

  • ABPASS (Associação Brasileira para a Promoção da Alimentação Saudável e Sustentável)
  • Abrale (Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia)
  • Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva)
  • ABTms (Associação Brasileira de Telemedicina e Telessaúde)
  • ACT Promoção da Saúde
  • ADJ (Associação de Diabetes Juvenil)
  • ANDI – Comunicação e Direitos
  • Asbran (Associação Brasileira de Nutricionistas)
  • Associação Arte Despertar
  • Cepagro (Centro de Estudos e Promoção da Agricultura de Grupo)
  • CFN (Conselho Federal de Nutricionistas)
  • Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia)
  • Fundação do Câncer
  • GEPASE (Grupo de Ensino, Extensão e Pesquisa em Alimentação e Saúde do Escolar da Universidade Federal Fluminense)
  • GESAN (Grupo de Estudos em Segurança Alimentar e Nutricional Prof. Pedro Kitoko)
  • Ibfan Brasil – Rede Internacional em Defesa do Direito de Amamentar
  • Instituto Desiderata
  • Laboratório de Dietética Experimental da UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo)
  • Laboratório de Epidemiologia Nutricional da UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo)
  • Laboratório de Segurança Alimentar e Nutricional e Políticas Públicas do Instituto Saúde e Sociedade da UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo)
  • MSP (Movimento pela Saúde dos Povos)
  • Núcleo Interdisciplinar de Prevenção de Doenças Crônicas na Infância da Pró-Reitoria de Extensão da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul)
  • NUPPRE (Núcleo de Pesquisa de Nutrição em Produção de Refeições da Universidade Federal de Santa Catarina)
  • Observatório Brasileiro de Hábitos Alimentares da Fiocruz
  • OPSAN (Observatório de Políticas de Segurança Alimentar e Nutrição da Universidade de Brasília)
  • Programa Academia da Cidade Recife/PE – Polo Experimental da UPE (Universidade de Pernambuco)
  • Rebrinc (Rede Brasileira Infância e Consumo)
  • Rede NUTRItodos
  • SBDI (Sociedade Brasileira de Design da Informação)
  • SBH (Sociedade Brasileira de Hipertensão)
  • SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria)
  • TJCC (Movimento Todos Junto Contra o Câncer)