Esta publicação contém um conjunto de textos abordando os princípios e as diretrizes gerais para a construção de uma política de Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) para a população brasileira, bem como os principais elementos envolvidos na formulação de uma estratégia para a sua implantação. A definição dos temas aqui analisados teve por objetivo cobrir o amplo leque de questões correspondente ao enfoque de SAN que vem se consolidando no Brasil.
O material foi feito na ocasião do Terra Madre Brasil 2020, quando o ISPN promoveu a mesa de debate “Diversidade no prato: como viabilizar alimentos de povos e comunidades tradicionais no Programa Nacional de Alimentação Escolar.
O método de investigação adotado permite-nos acompanhar as “trajetórias atravessadas pelas lutas” em um instigante percurso. A autora trabalha com narrativas. Faz o exercício da escuta e nos mostra a importância do ouvir. Traz à tona os aspectos subjetivos e singulares da história vivida presentes na memória das mulheres.
Esse é o desafio a que este livro se propôs, tratar em conjunto os dois temas, que se apresentam já no título: Segurança alimentar no contexto da vigilância sanitária: reflexões e práticas. Os diversos autores, alguns no início da carreira acadêmica outros já experientes, buscam dar um equilíbrio a esses conceitos em mutação, arriscando-se por caminhos pouco trabalhados didaticamente, mas fundamentais para esse campo de conhecimento da saúde coletiva que visa à promoção da saúde e à prevenção de riscos tomando como base os alimentos do dia a dia.
O modo de vida contemporâneo e o sistema alimentar vigente têm favorecido que as pessoas se alimentem mal e contribuído também para o aumento da obesidade na população brasileira. A implementação de medidas regulatórias para favorecer ambientes promotores de alimentação saudável e livres de propagandas de alimentos não saudáveis é fundamental para a reversão desta tendência.
O tema agroecologia e os orgânicos chega à revista Ideias na Mesa num momento em que a consciência sobre o que produzimos e, sobretudo, como produzimos e, portanto, o que comemos pulsa em diversos âmbitos da sociedade. Como destacado na Carta Política do III Encontro Nacional de Agroecologia, as respostas a esses questionamentos estão intimamente relacionadas à soberania alimentar dos povos, às relações de poder, à manutenção de uma vida saudável e à preservação da biodiversidade do planeta em que vivemos.
O presente documento, relatório da comissão The Lancet apresenta, com um olhar inovador e ancorado em robusta análise científica feita por um grupo renomado de especialistas, a coexistência de três importantes problemas de saúde pública no mundo: obesidade, desnutrição e mudanças climáticas.
As subjetividades dos corpos LGBTQIA+, negros e periféricos que construíram essa pesquisa, qualificam o trabalho a ponto de se ter vozes geralmente silenciadas e apagadas na sociedade, na academia e nas produções científicas em geral, fazendo com que esses sujeitos afirmem suas identidades e se posicionem enquanto cidadãos.
Atualmente, o DF enfrenta sérios problemas de saúde pública relacionados a hábitos alimentares, como a dupla carga de doenças, o aumento do consumo de alimentos ultraprocessados, o baixo consumo de alimentos in natura (como frutas e hortaliças), o aumento na prevalência das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) relacionadas à alimentação inadequada e não saudável, entre outros.